Cavalos mais velhos, acima de 20 anos em média, processam alimentos mais devagar. Mastigam com mais dificuldades.
Já não bastasse o sensível processo digestivo do cavalo, com o tempo a capacidade de transformar o verde ou feno – volumoso – e a ração vai diminuindo e o organismo absorvendo menos.
E não só isso. Dentição, oclusão, mordedura correta, sem machucar a boca. Essas são uma das primeiras coisas que olhamos aqui no Rio do Céu, assim que o novo hóspede chega: os dentes. E as surpresas, não mais surpresas hoje em dia, mostram muito sofrimento em geral. Língua com mordidas e cicatrizes, gengivas inflamadas, dentes estragados.
E muitas vezes uma pequena sessão do vet/dentista resolve o problema, traz de volta a facilidade de mastigação, ganho de peso, saúde em geral. 1000% de melhoria na qualidade de vida! (lembre-se de quando vc morde a língua…agora imagine isso todo dia…)
Tem mais. Tipos de alimentos que tem que ser certos. Para cavalos mais velhos que já perderam a capacidade de puxar/arrancar/morder o capim ou feno, as dificuldades de mastigação – apesar dos esforços do vet – precisam de um bom complemento com uma boa ração, proteína certa – pouca energia – e não uma “básica” como farelo de manutenção. E de alta digestibilidade.
Em alguns casos, uma boa solução é dar ao cavalo velhinho, que precisa do verde, alfafa peletizada, molhada.
E água boa, limpa: tem que ser sempre, sempre, sempre, muito limpa e pura. A nossa vem de mina, é a mesma que abastece a casa-sede.